A sociedade atual vive uma epidemia de obesidade e inatividade física. Em muitos países vem aumentando o número de pessoas obesas e o acúmulo excessivo de gordura corporal é fator de risco para várias doenças.
Com a simplificação das atividades do cotidiano, as pessoas passaram a ficar muito mais tempo sentadas em frente aos seus computadores, deitadas vendo televisão, utilizando serviços de streaming no celular e consumindo cada vez mais alimentos no estilo fast-foods ou industrializados. Com isso, o sedentarismo vem aumentando cada vez mais, bem como alterando os hábitos de vida e saúde, implicando no desenvolvimento de mais doenças crônicas e prejuízos psicológicos, como o estresse, por exemplo.
É inegável que a atividade física proporciona uma série de benefícios para o nosso organismo, diminuindo a incidência de doenças, aumentando qualidade de vida, melhorando o bem-estar a auto-estima e muito mais.

A inatividade física é notadamente um problema de saúde pública, pois cerca de 31% da população mundial é classificada como fisicamente inativa. Essas pessoas podem apresentar um risco maior de doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer. Acredita-se que a pessoa inativa tem de 20% a 30% de aumento de risco de morte.
Um estudo realizado em âmbito mundial, organizado pelo The Lancet Global Health (GUTHOLD et al., 2018) mostrou que um em cada quatro adultos é fisicamente inativo (28%, ou 1,4 bilhão de pessoas, no entanto, pode-se chegar a um em cada três adultos inativos em alguns países).
No Brasil, um estudo do Ministério da Saúde mostrou que 13,7% dos brasileiros são fisicamente inativos. Outro dado mostra que 63,3% passa mais de três horas por dia em frente ao computador, televisão, tablet ou celular (BRASIL, 2019).

Dr. Drauzio Varella explica as principais consequências da Obesidade Infantil.

Cuidados com a alimentação na infância